domingo, 26 de maio de 2013

INFOGRÁFICO DAS REDES SOCIAIS NO BRASIL


sábado, 25 de maio de 2013

JORNAL DOMINGO: PESQUISA TRAÇA PERFIL DE CONSUMO DAS MULHERES QUE USAM A INTERNET

Traçar um perfil das mulheres usuárias da internet. Este foi o objetivo da pesquisa realizada pelo consultor em Marketing Digital, Fabrício Fernandes. Através de pesquisa no portal Sophia Mind, empresa de inteligência e pesquisa de mercado, e Facebook Inside, ele fez um retrato dos hábitos, prioridades, preferências e comportamentos de consumo das mulheres.

O que a mulher busca na internet, o que ela gosta de comprar, quais os tipos de promoções que ela gosta de participar. Através da pesquisa procurei respostas para estas indagações”, conta o consultor.
Dados da pesquisa demonstram o poder que o sexo feminino tem de gerar impactos em vários segmentos de consumo. Hoje as mulheres são responsáveis pela decisão de compra de 66% do que é consumido pela família.



Embora pequena, a pesquisa traz informações significativas. Mostra, por exemplo, a força da internet quando se trata de consumo: 84% das mulheres já realizaram compras pela internet e o valor médio de gastos femininos em compras na rede é de aproximadamente R$ 475,00 por mês.

A pesquisa comprova ainda um fenômeno já perceptível: a força das redes sociais, principalmente do Facebook, como ferramenta para a geração de negócios. Pelo menos 35 milhões de mulheres internautas do país estão no Facebook. Em Minas Gerais, o número chega a pouco mais de três milhões. E em Pouso Alegre, passa de 30 mil. “A rede social mais utilizada hoje é o Facebook que se tornou uma vitrine de produtos, de serviços”, afirma.

E 68% das mulheres recorrem a redes sociais para pegar informações antes de fecharem uma compra. “Ou seja, as mulheres pesquisam muito. Pelo menos 70% delas dizem que a chance de comprar um produto ou contratar um serviço é bem maior se ele for recomendado por um amigo em redes sociais”, conta o consultor.

Entre outros dados, a pesquisa indica que 83% das mulheres esperam que as empresas as sigam e respondam seus tweets e mensagens; 70% gostariam de receber mensagens por e-mail ou via celular.

Quando o assunto é o que as mulheres gostam de ler na internet, a pesquisa revela que 38% gostam de ler notícias sobre moda e beleza; 20% de ler horóscopo, 6% gostam de ler sobre lazer, 4% sobre viagens e 3% sobre gastronomia.

Hábitos de consumo e preferências
A pesquisa indica que 88% das mulheres brasileiras dizem estar satisfeitas com os produtos de moda e beleza; 22% gastam mais de R$ 200 por mês com vestuário e a compra a prazo é hábito de 72% das consumidoras; 55% das mulheres compram ao menos uma peça de roupa por mês.

Entre as peças que mais ocupam o guarda-roupa das mulheres estão blusas/camisas; 13% possuem mais de 40 peças no guarda roupa; 30% têm em média 11 e 20 peças. A calça é o item que vem em segundo lugar; 49% das mulheres têm entre seis e 15 peças; e 81% das mulheres pensam em adquirir algum produto tecnológico nos próximos seis meses.

Quando se trata de promoções, 81% das mulheres preferem o desconto na peça contra 9% que preferem o tipo “compre uma peça e ganhe outra”, 2% que preferem cupons de descontos e 8% que preferem os descontos progressivos.

O atendimento também é considerado fator decisivo na hora da compra e um atendimento ruim pode ser o fim de um relacionamento entre vendedor e consumidora: 41% das mulheres afirmam sair da loja e não voltar mais diante de mau atendimento; 23% não compram e ainda falam mal do estabelecimento para outras pessoas. “Nesses casos, nem o preço baixo as faria permanecer e tolerar o comportamento”, completa Fabrício.

Para o consultor, entender as mulheres e satisfazê-las em suas necessidades e desejos é fundamental para as empresas de todos os segmentos. E a pesquisa realizada ajuda justamente o mercado a saber como atendê-las.

Segundo ele, através do conhecimento do comportamento feminino é possível oferecer produtos e serviços direcionados a elas e, acima de tudo, elaborar um plano de comunicação para atingi-las. “Através de dados como estes é possível definir que conteúdos das empresas publicar nos sites, nas redes sociais, para obter resultados satisfatórios. Saber qual o público alvo é a base para planejar ações de comunicação”, lembra.


Marketing nas redes sócias também necessita de planejamento

A internet é um espaço onde as pessoas passeiam, buscam diversão e informação, e, claro, compram.  E quanto às redes sociais, já foi o tempo em que elas serviam apenas para conectar amigos. Hoje, elas servem como meio de divulgação de produtos e serviços, ou seja, para gerar negócios. E como nestes espaços as pessoas deixam claro suas preferências, é uma grande oportunidade para o empreendedor.
“Hoje quem está fora das redes sociais está fora do mercado”, avalia Fabrício. Mas ele alerta que muito mais do que apenas estar nas redes sociais, como o Facebook, por exemplo, é preciso saber como estar. Segundo o consultor, muitas empresas agem sem planejamento quando se trata de marketing nas redes sociais.
“Não se pode publicar qualquer coisa nas redes sociais. É preciso fazer pesquisa sobre o público alvo, criar um planejamento para que as ações gerem resultados para o negócio. Por exemplo, uma loja tem cinco mil seguidores no Facebook, mas será que todos são parte de seu público alvo?”, alerta.

Ele explica que o marketing digital tem que reunir três aspectos que são fundamentais: informação, entretenimento e diversão. “Conteúdo é tudo. É isso que o usuário procura na internet. É importante as empresas não postarem apenas produtos no Facebook, mas misturar conteúdos como dicas, informações de interesse de seu público alvo”.
Identificar na rede pessoas formadoras de opinião dentro dos grupos que se pretende atingir para que estas funcionem como divulgadores positivos da marca, do produto ou serviço também é uma estratégia interessante. Fabrício lembra que é preciso estar atento também aos horários que as pessoas mais acessam a internet para que as informações não virem spam na rede.